“now time for the weather. tiffany?”

A Rolling Stone de setembro desvenda o sucesso de True Blood e traz o triângulo do desejo na capa. Sinceramente, achei exagerado e forçado. Na entrevista, Alan Ball diz que vampiros são sexo e alfineta Crepúsculo: “Não entendo uma história de vampiro sobre abstinência sexual. Tenho 53 anos, não ligo para adolescentes no colegial, acho-os irritantes e desinformados”.

True Blood é a série mais divertida e satírica da atualidade, uma pipoca doce e salgada. Usa a figura de vampiros e outros seres fantásticos como analogia de discriminação e deslocação, o íntimo e a exposição. Alan Ball é gay de carteirinha e por isso não é de se admirar que a série tenha o título de mais gay da tv, e no momento certo,  em que a briga pelos direitos igualitários solta faíscas cada vez mais fortes.

E vem de True Blood a cena da semana. Na série, a Liga dos Vampiros da América (sim, há toda uma hierarquia e instituições) trava debates pelos direitos depois que o sangue sintético foi aperfeiçoado e permitiu os vampiros integrarem à sociedade. Para vingar a morte de seu amante, o rei dos vampiros do Alabama Mississipi, Russel Eddington, entra ao vivo num telejornal.

Deixe um comentário