E finalmente minha lista de favoritos de 2012. Em cinema e televisão, é claro! Não é um top, não tenho esta habilidade de eleger os dez mais, então está sem ordem de preferência – acredite, eu reduzi esta lista ao máximo! Mas se você acompanhou este blog durante o último ano, sabe bem que produções me impressionaram mais. Em cinema, é interessante ver a quantidade de blockbusters. No ano passado, a lista teve mais mistura. Já em televisão não teve muita novidade, nenhuma estreia me pegou ou viveu para contar história.
Cinema

As Aventuras de Pi. Nem preciso justificar, basta descer alguns posts ou clicar aqui.
Argo. Filmaço do início ao fim.
As Aventuras de Tintim – O Segredo do Licorne. Pura diversão.
As Vantagens de Ser Invisível. Talvez seja o filme que mais me tocou.
Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Acho incrível o que Christopher Nolan faz com Batman, a densidade e inteligência que ele colocou nos três filmes. O último realmente fechou com chave de ouro. Impressionante.
O Hobbit. É tão bom rever os amigos. Melhor ainda quando se tem uma cena memorável entre Bilbo e Gollum.
O Impossível. A bravura de ser humano e se envolver numa história impressionante.
A Separação. Continuo pensando neste filme.
Moonrise Kingdom. Era o filme que eu mais esperava este ano. Wes Anderson não me decepcionou e fez um dos filmes mais bonitinhos e simpáticos de 2012.
Pina. É algo inexplicável, só vendo para entender esta beleza. E em 3D.
Operação Invasão. Nunca imaginei que um filme indonésio me surpreenderia tanto.
O Segredo da Cabana. O filme mais legal, divertido e louco do ano. Para rever sempre!
Shame. Acho que é um tipo de filme raro hoje em dia. Só Paul Thomas Anderson e Steve McQueen conseguem estas coisas.
Menções honrosas:
O Espetacular Homem-Aranha. Polêmica! Ok, eu entendo que a história não foi das melhores, mas amei o tema e Andrew Garfield no papel.
Anjos da Lei. As gargalhadas de ser idiota. No bom sentido.
Paranorman. É tão bom ver uma animação sem medo de “assuntos difíceis”.
Killer Joe. Uma galinha degolada correndo num cassino.
Televisão.
Game of Thrones – segunda temporada. É a série mais impressionante de todos os tempos: a grandiosidade, a qualidade de produção e, acima de tudo, a qualidade artística. A Batalha de Água Negra foi impecável, mas nada mais legal que os dragões da Daenerys.
Hit & Miss. Provavelmente não teria visto a série se Chloë Sevigny não estivesse no elenco. Um travesti assassino de aluguel que descobre que tem um filho. Não teve como não se simpatizar por Mia e as crianças perdidas. É aquela história absurda que aos poucos se torna normal.
Mad Men. Passar um ano sem Don Drapper, Peggy, Joan e cia foi dose. A série mudou seu formato em alguns episódios, o que eu achei bom. Mas bom mesmo foi que a temporada foi essencialmente comandada pelas mulheres. The Other Woman foi chocante.
The Slap. Série (ou minissérie) australiana que me surpreendeu pela naturalidade. Do elenco aos cenários, tudo foi facilmente identificável e próximo demais. A única coisa que não gostei foi da narração em off.
Sherlock – segunda temporada. A temporada foi melhor que a primeira, os três episódios foram afiadíssimos e o gancho para a próxima foi inesquecível (nível escotilha de Lost). De todas as produções que estão adaptando Sherlock Holmes atualmente, esta é, sem sombra de dúvidas, a melhor.
A tv brasileira: Acho que a televisão brasileira mudou bastante este ano, e para melhor. Sim, ainda tem muita coisa ruim ou simplesmente sem graça, mas novos programas e produções deram um sopro de renovação – Didi e Casseta & Planeta foram cancelados, por exemplo, houve mais investimento na qualidade técnica das séries e uma necessidade de ser menos tosco.
Avenida Brasil. Veio para concluir que o público mudou e que não se pode mais fazer novela como antes – é só ver o fracasso de Guerra dos Sexos e Salve Jorge. Mesmo cometendo alguns deslizes, teve momentos impecáveis. E só de não ter feito todo mundo casar e engravidar no último capítulo, já foi bom demais.
Cheias de Charme. A novela provou que não é preciso apelar nem fazer núcleos de pagode para chamar a mítica classe C para a frente da tv. Teve bom humor, dinamismo, rapidez e esperteza. Justamente o que sua sucessora não tem.
Na Moral. Assim como Mariah Carey deveria cantar apenas músicas natalinas, Pedro Bial deveria ficar só neste programa. Ele estava solto, à vontade e teve a competência de fazer debates sérios sem cair no pedantismo.
Profissão Repórter. Sei lá há quantos anos o programa existe, mas continua sendo o melhor programa jornalístico da tv aberta.
Sessão de Terapia. É possível fazer série dramática no Brasil. É só chamar o Selton Mello – sem querer desmerecer o povo da O2 e Conspiração, mas o cara dirigiu mais de 40 episódios super densos.
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